O IBGE divulgou, ontem (12), a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a qual produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País. Em Alagoas, o índice de receita nominal de vendas no comércio varejista teve bom desempenho. Em julho de 2012 o registro foi de 107,7, subindo para 125,0 em julho deste ano.
Em relação ao índice e variação de volume de vendas no comércio varejista, Alagoas registrou, entre janeiro e julho deste ano, o acumulado de 4,4 %. Já no tocante aos últimos 12 meses (jul/12 a jul/13), o percentual é de 6,2%. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio/AL), o desempenho destes indicadores projeta um crescimento no comércio varejista. Isto porque a considerando-se a média desses indicadores, a estimativa é de que o varejo cresça 7,5% no ano de 2013.
O professor de Economia da Ufal Fábio Guedes acredita nesta perspectiva favorável de crescimento. Para ele, “o aumento no volume de vendas tem como causa a desoneração cesta básica, o arrefecimento da inflação em relação às expectativas do início do ano e o crescimento do mercado interno em função desvalorização do dólar”, analisa.
Nacional
Em julho, o comércio varejista do país cresceu 1,9% no volume de vendas e 2,0% na receita nominal, ambas na série com ajuste sazonal. Para o volume de vendas é o maior resultado desde janeiro de 2012 (2,8%), e para a receita nominal, é a maior variação desde junho de 2012 (2,4%). Na série sem ajuste sazonal, o volume de vendas cresceu 6,0% sobre julho de 2012, 3,5% no acumulado dos sete primeiros meses do ano e 5,4% no acumulado em 12 meses. Nas mesmas comparações, a receita nominal de vendas cresceu 13,8%, 11,6% e 12,2%, respectivamente.
Na série com ajuste sazonal, oito das dez atividades obtiveram variações positivas em volume de vendas: Tecidos, vestuário e calçados (5,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%); Material de construção (0,8%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%). As variações negativas ocorreram em Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e Veículos e motos, partes e peças (-3,5%).
Pesquisa completa:
ftp://ftp.ibge.gov.br/Comercio_e_Servicos/Pesquisa_Mensal_de_Comercio/Fasciculo_Indicadores_IBGE/pmc_201307caderno.pdf
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