23/09/2013 10h36

Comércio, serviço e indústria de transformação puxam o emprego em Alagoas. Construção civil recua e demite

Números do Ministério do Trabalho e Emprego registram a abertura de 1.127 novas vagas

 

Comércio varejista começa a contratar e abre vagas de emprego

Valdi Junior/VALOR MERCADO

Dados do mês de agosto de 2013 divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram recuperação e crescimento na taxa de emprego no Estado de Alagoas. 1.127 novos postos de trabalho foram abertos. O comércio, serviço e indústria de transformação, respectivamente, abriram 458, 381 e 225 vagas. O setor da construção surpreendeu negativamente e fechou 84 postos.

Esse número, embora ainda aquém do número desejado, emite sinais positivos e mais promissor ante ao mesmo período do ano passado. No mês de agosto de 2012, o saldo foi irrisório. Apenas 25 empregos. Já no acumulado do ano, os números são negativos com a redução de 38.319 postos celetistas. Nos últimos 12 meses, menos 674.

A desaceleração da economia em nível nacional com reflexo no mercado local contribuiu para a queda nas contratações. No caso específico de Alagoas, o setor da construção civil já não ostenta mais os dados expressivos na abertura de novas de trabalho devido à acomodação nas vendas de imóveis e o atraso no andamento das obras públicas.

A indústria de transformação [setor sucroenergético] e a agropecuária sofrem com os efeitos da longa estiagem nos últimos anos. Inclusive, o número de trabalhadores no corte da cana-de-açúcar e nas indústrias será inferior a de anos anteriores em decorrência da redução da safra de cana-de-açúcar 2013/2014.

O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar) prevê uma safra de 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que corresponde a uma queda de 20% na safra.

O quadro não é mais grave porque o desembarque de novas indústrias, como a Bauducco, Tomé-Ferrostaal, Kronon e outras, abriu as portas do emprego para os alagoanos, especialmente, jovens.

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