09/08/2013 16h13

Cesta Básica aumenta 0,92% em Maceió. Carne, leite e café puxam aumento nos preços

Custo de vida na capital alagoana apresentou a menor variação desde junho de 2011

Preço da cesta básica dispara

Taynara Pretto

O custo de vida do maceioense apresentou, no mês de julho, uma variação de 0,17%, a menor desde junho de 2011. O dado faz parte da Pesquisa de Índice ao Consumidor (IPC), divulgada) pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande). O estudo revelou também que a Cesta Básica Alimentar apresentou um acréscimo de 0,92% em relação ao mês anterior, comprometendo 39,12% do salário mínimo do cidadão maceioense, que teve que desembolsar R$ 265,25 para sua aquisição.

De acordo com as pesquisas de preços dos produtos e cálculos realizados pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande, os principais responsáveis pela baixa variação do IPC foram os grupos Despesas Pessoais (0,07), Transportes (0,09) e Artigos de Residência (0,10).

Diferente da baixa variação do IPC, a Cesta Básica apresentou um acréscimo de 0,92 pontos percentuais. Isso se deve à alta dos preços do grupo Alimentação e Bebidas (0,24%), do qual fazem parte os itens que compõem a Cesta Básica. O tomate (1,13) e a banana (1,06) foram os itens que obtiveram maior variação, devido à baixa produção nas regiões de cultivo, ocasionada pelas chuvas.

Segundo Gilvan Sinésio, gerente do IPC, a variação no preço da carne (0,36), leite (0,55) e café (0,81), também contribuíram para a alta da Cesta Básica. O principal motivo da alta nesses itens foram as geadas que atingiram os estados produtores do Sul. “A geada faz com que as pastagens percam os nutrientes, com isso os produtores precisam gastar com suplementos alimentares o que acaba acarretando o aumento nos preços do leite e derivados, e também da carne”, afirma.

Já entre os alimentos que apresentaram menor variação estão o açúcar (0,15), a manteiga (0,10) e o óleo de soja (0,01).

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