15/07/2013 19h54

Estaleiro Eisa vai investir mais de US$ 1 bilhão e abrir cerca de quatro mil vagas de trabalho

Licença prévia ambiental concedida pelo Ibama é o passo inicial para a liberação da licença de instalação do empreendimento

Cada estaleiro gera milhares de empregos

Valdi Junior/VALOR MERCADO

A licença prévia ambiental concedida nesta segunda-feira, 15, pelo Ibama para o Estaleiro Eisa, é uma etapa inicial superada, que serve como passaporte para a liberação de implantação do empreendimento, o que deve acontecer ainda neste ano. É o que aguarda ansiosamente o Governo do Estado, os empresários e os alagoanos em geral.

Afinal, serão cerca de quatro mil empregos diretos e um investimento superior a US$ 1 bilhão.

A escolha do litoral alagoano pelo Grupo Sinergy, que possui expertise na indústria naval, deu-se pelo contato e negociações constantes entre o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Luiz Otávio Gomes e  o governador Teotonio Vilela Filho com o empresário German Eframovich. Eframovich garantiu ao governador que manteria o empreendimento em Alagoas, apesar de todos os empecilhos que surgiram no período de discussão ambiental acerca da região onde seria instalada o estaleiro.

O fundamental é que o bom-senso prevaleceu, e os investidores, Governo do Estado e a população de Coruripe deram-se as mãos e procuraram adequar o projeto a uma área sugerida pelo Ibama.

O estaleiro vai construir navios encomendados pela Petrobras para ser usados no transporte de petróleo extraído da camada do pré-sal.

Essa notícia é motivo de orgulho para os alagoanos diante dos novos horizontes que se abrem, como: novas vagas de trabalho, abertura de micro e pequenos negócios e fortalecimento da economia regional, especialmente, a região do litoral sul.

Consolidando-se esse empreendimento, Alagoas vai gradativamente se posicionado no Nordeste como polo de tecnologia da indústria naval, com a entrada em operação do consórcio Tomé-Ferrostal, no Porto de Jaraguá e, nos próximos meses, da  nova indústria Jaraguá Naval; e tem mais, tais investimentos darão nova dinamicidade à economia e contribuirão para um salto no Produto Interno Bruto (PIB).

E vai ser melhor ainda quando os recursos gerado por essas indústrias foram reinvestidos em mais educação, saúde, segurança e logística. É o que Alagoas precisa e deseja.

 

 

 

TAGS:

Deixe o seu comentário