11/06/2013 10h28

Índice de Preço ao Consumidor registra queda em maio; cesta básica, entretanto, fica mais cara

Cesta Básica compromete 39,31% do salário mínimo do maceioense

Valor da cesta básica sobe na capital alagoana

A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) divulgou, na última segunda-feira (10), a pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC) de Maceió, referente ao mês de maio. De acordo com o estudo, o cidadão maceioense viu o seu custo de vida diminuir em 0,17%, em relação ao mês anterior, o que resultou numa variação de 0,40 pontos percentuais.

Já a Cesta Básica, outro ponto avaliado pelo estudo, registrou um aumento de preço, chegando a comprometer 39,31% do salário mínimo do maceioense. Esse fator representou um desconto de R$ 266,49 deste salário; no mês anterior, o mesmo comprometimento foi 0,54% menor.

A pesquisa do IPC mostra que um dos principais fatores que contribuíram com a queda na sua variação este mês foi a queda no grupo Alimentação e Bebidas, que registrou sua menor inflação (0,30%) desde setembro de 2012. Outro que influenciou esse índice com a diminuição de seus números foi o grupo Artigos de Residência (-0,64%).

Segundo o gerente de IPC da Seplande, Gilvan Sinésio, a queda nos dois grupos se dá pela diminuição de alguns itens pertencentes aos seus subgrupos. No que se refere à Alimentação e Bebidas, o principal índice que caiu foi o de Raízes e Legumes (-0,72%), já o grupo Artigos de Residência, o subgrupo responsável pelo decréscimo foi o de Consertos e Manutenção (-8,93%).

“Alguns alimentos, como o tomate, que sempre aumentavam o grupo alimentício, tiveram uma grande baixa esse mês, contribuindo para essa queda. Os consertos de materiais também foram altos esse mês, puxando essa fila. Houve também um menor índice de compras de utensílios como televisores e refrigeradores”, explicou Sinésio.

 

Cesta Básica

O aumento no preço da Cesta Básica, entre outros aspectos, pode ser atribuído ao aumento no preço do leite (2,09%) e do feijão (1,51%). Gilvan Sinésio explicou que o aumento dos itens está relacionado diretamente a problemas na produção.

“O leite vive um período de entressafra. A bacia leiteira que abastece o nosso mercado está com um nível de produção baixo, contribuindo para essa crescente no preço. Em relação ao feijão, a seca do agreste continua afetando a produção, deixando o seu valor elevado”.

Normalmente um dos itens que mais encarece a cesta básica, o tomate apresentou uma variação negativa este mês (-1,28%). Outra baixa significativa foi o preço do arroz, que apresentou queda de 1,42 pontos percentuais.

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