08/02/2013 11h11

TV alemã conhece e destaca projetos sociais de cerâmicas alagoanas

Equipe alemã grava documentário que tem como pauta o programa de crédito de carbono das cerâmicas

Comunidade participa de trabalhos socioambientais desenvolvidos pela indústria alagoana de cerâmica
Assessoria/Fiea
As iniciativas socioambientais das cerâmicas Capelli e Bandeira, localizadas no município de Capela, estão ganhando repercussão internacional. A equipe do programa “Global 3000”, atração semanal da TV alemã Deutsche Welle transmitida para diversos países, grava em Alagoas, até este sábado (9), um documentário que tem como pauta o programa de crédito de carbono das cerâmicas.
Além das belezas e características do Estado, como as praias e o carnaval, o programa vai mostrar projetos e iniciativas que têm mudado a vida de colaboradores das duas empresas e da comunidade, a exemplo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do Sesi Cozinha Brasil, destinado à comunidade e a merendeiras da rede de ensino capelense.
“O programa aborda ações em todo o planeta que ajudam ao meio ambiente, além de projetos sociais. Nós capturamos imagens das regiões, mostrando a realidade local e a importância desses projetos nesse contexto”, disse o repórter alemão Milton Arsenopoulos.
O empresário Frederico Gondim, diretor das cerâmicas Capelli, Bandeira e presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica do Estado de Alagoas (Sindicer), acompanha a equipe nas filmagens, mostrando ações como o plantio de árvores por crianças da rede municipal de ensino na reserva ambiental da Fazenda Flexeiras.
Carbono – Com uma produção baseada na responsabilidade socioambiental, as duas cerâmicas deixam de emitir 40 mil toneladas de CO2 por ano, que são convertidos em créditos de carbono. No processo de queima das telhas e dos tijolos, utilizam como combustível matérias-primas que seriam prejudiciais ao meio ambiente caso fossem descartadas – pó de serra, casca de côco e restos da construção civil, além do bambu e do eucalipto, matérias reflorestáveis e renováveis.
Os créditos de carbono são comercializados para empresas no Brasil e na Europa. Segundo o empresário Frederico Gondim, a tonelada de CO2 pode valer de R$ 8 a R$ 20. O negócio é rentável e é revertido para programas sociais. “Nós investimos dinheiro ganho em maquinário e em ações como alfabetização dos colaboradores, treinamento em liderança, gestão, técnicas de produção e cursos de manutenção para funcionários da empresa”, revelou.
“Oferecemos, também, tratamento dentário e oftalmológico para os nossos trabalhadores. Quanto mais ações sociais praticamos, mais nosso crédito pode valer internacionalmente”, acrescenta Frederico. O programa “Global 3000” gravado em Alagoas deve ir ao ar em dez dias. Quem não tem TV a cabo, poderá assisti-lo pela internet, no endereço www.dw.de.

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