10/01/2013 9h27

Seca ameaça plano de energia mais barata e aumenta pressão sobre Dilma Roussef

Efeitos prolongados da estiagem diminuem capacidade de geração das hidrelétricas, em particular, no Nordeste

Redução no preço da energia elétrica pode ser menor

 

Valdi Junior/VALOR MERCADO

Por essa a presidente Dilma Roussef não esperava. Tinha tudo para ser uma medida de impacto econômico e [eleitoral] em prol do governo federal, porém, a ausência de chuvas no País pode comprometer todo esforço de redução de 20% no preço da energia elétrica com beneficios diretos para o consumidor.

Os reservatórios estão abaixos de sua capacidade, em particular no Nordeste, onde se vive uma das piores seca dos últimos 50 anos. Resultado: corre-se risco de o País ter racionamento de energia e, talvez, até apagão.

Para evitar apagão ou mesmo racionamento de energia, vê-se obrigado a acionar as térmelétricas movidas a diesel ou gás natural, o que acaba elevando o custo da energia elétrica.

Esse quadro pode anular o projeto de redução de 20% na tarifa de energia que se inicia agora em março. Especialistas falam que caso as termelétricas fiquem acionadas por muito tempo será impossível não repassar o aumento no custo da energia a partir de abril.

Tudo o que Dilma Roussef não esperava.

Vamos torcer e [rezar] para o retorno das chuvas. Aí Dilma sorrir, e o consumidor se beneficia.

 

 

 

 

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