Valdi Junior/VALOR MERCADO
O setor industrial e o próprio staff da Unidade de Vinílicos da Braskem deram a atenção especial para a nova fábrica de PVC instalada em José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, que dobrou a capacidade de produção de 200 mil para 400 mil toneladas. Entretanto, no ano de 2012, quem roubou a cena, foi a fábrica de cloro-soda situada no Pontal da Barra, que comercializou toda a capacidade de produção de 470 mil toneladas de soda.
A indústria de papel e celulose nacional fora a responsável pela alta demanda de soda, o que contribuiu surpreendentemente para o caixa da indústria, uma vez que se esperava bom retorno da venda de PVC [o que não ocorreu], devido à depreciação de preço do insumo provocada pela entrada desenfreada de matéria-prima americana.
O desempenho positivo obtido com a comercialização de soda leva a Braskem em parceria com o Governo do Estado a prospectar a instalação da indústria de papel e celulose para o Estado.
A chegada de empreendimento do setor de papel e celulose em Alagoas traria mais empregos e renda para o Estado, a vinda de novas empresas do setor e completaria de vez a cadeia da química e do plástico para a Braskem.
No segmento do plástico, está desembarcando mais uma indústria de porte: a Tigre. Empresa reconhecida no mercado mundial como produtora de tubos e conexões.
Conversas estão acontecendo. Quem sabe se Alagoas não capta indústria de papel e celulose!