19/12/2012 8h30

Endividamento do consumidor maceioense apresenta leve redução em dezembro

Percentual de 63,7% é inferior ao índice de 66,7% alcançado em novembro

Com menos dívida, consumidor tende a comprar mais no Natal

Assessoria/Fecomércio

O nível de consumidores endividados em Maceió caiu em dezembro em relação ao mês anterior. Em novembro, o percentual alcançou 66,7% e este mês reduziu para 63,7%. Os dados são da pesquisa do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

O índice de consumidores da capital com dívidas em atraso, por sua vez, registrou novamente alta, passado de 28,8%, no último mês, para 32,6%, no mês das festas natalinas. Essa tendência é observada desde agosto último.

Segundo análise do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), o nível de endividamento da população maceioense está acima da média registrada no plano nacional de 59%, conforme Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A inadimplência encontra-se no mesmo nível da registrada para o país.

De acordo com Fábio, os indicadores apontam que as vendas do mês de dezembro não repetirão os mesmos resultados, em termos de crescimento, dos verificados para o mesmo período de 2012, quando o comércio cresceu, em média, 8,5%. “A previsão é que as vendas do final de ano se expandam entre 4,5 e 5,5% em relação a dezembro do ano passado. O pagamento do décimo terceiro foi deslocado em parte para quitação ou refinanciamento de dívidas e o baixo crescimento da economia brasileira, registrada, principalmente, pelo resultado do desempenho da indústria nacional no terceiro trimestre do ano (0,6% de crescimento). Esses fatores apontam para um comércio menos dinâmico este final de ano”, analisou Fábio.

O endividamento com cartões de crédito ainda continua como o carro chefe das dívidas dos consumidores em Maceió (54,3% dos entrevistados). Seguido dos financiamentos (27,5%), empréstimos pessoal (12,6%), carnês de lojas (8,8%), cheque especial (8,1%) e cheques pré-datados (2,6%).

As despesas mais impactantes nas dívidas dos consumidores captada na pesquisa de dezembro foram: outros (34,7%), alimentação (29,6%), educação (20,8%), aluguel residencial (17,6%), tratamento de saúde (12,8%), vestuário (10,8%), eletroeletrônicos (6,1%), reforma residencial (5,7%), eletrodomésticos (4,8%), seguros (4,7%), móveis residenciais (3,8%).  O fato de outros tipos de produtos e/ou serviços figurarem em primeiro lugar como item de endividamento das famílias, significa uma característica das compras de final de ano, quando os consumidores diversificam seus gastos. Segundo a pesquisa, a causa absoluta para elevação dos níveis de endividamento ainda continua sendo o desequilíbrio financeiro (51%).

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