10/09/2012 8h53

Novo presidente do BNB quer aplicar R$ 1,8 bilhão por mês para cumprir meta até o fim do ano

Finalidade do novo presidente Ary Joel é concluir o ano de 2012 com aplicação de R$ 22 bilhões

Novo presidente do Banco do Nordeste Ary Joel diz em seu primeiro discurso que vai cumprir meta de 2012

Assessoria/BNB

Para cumprir sua meta anual de aplicações, que é de R$ 22 bilhões, o Banco do Nordeste deve contratar R$ 1,8 bilhão por mês até o final do ano, para o qual restam apenas 74 dias úteis. “Este desafio será cumprido com a cooperação do corpo funcional, o ativo mais valioso da organização”, afirmou o novo presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel, em seu discurso de posse, na última quinta-feira, na sede da instituição em Fortaleza.

Prestigiaram a solenidade os ministros da Fazenda e da Integração Nacional, respectivamente Guido Mantega e Fernando Bezerra, o presidente do Conselho de Administração do BNB, Dyogo Oliveira, o governador do Ceará, Cid Gomes, além de senadores, deputados, ex-presidentes do BNB e representantes de instituições parceiras do desenvolvimento regional.

“Tenho plena consciência das responsabilidades que ora assumo. Tenho a exata medida da importância da missão que me foi entregue, de conduzir uma empresa do porte e da magnitude do Banco do Nordeste. São 60 anos de história, no papel simultâneo de banco de desenvolvimento e banco comercial, com muitas realizações em diferentes campos de atividade”, afirmou Ary Joel.

O presidente ressaltou que o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos do BNB, já ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões em valores contratados, desde sua criação em 1989 até junho deste ano. Somente no período de 1999 a 2009, as empresas financiadas pelo FNE geraram 40% a mais de empregos e 45% a mais de massa salarial do que as que não foram financiadas por ele.

“A forte presença do BNB no financiamento à economia nordestina é bem ilustrada por sua participação relativa no mercado de crédito regional. Segundo o Banco Central, em 2011, respondeu por 65% do valor do financiamento dos investimentos industriais e 74% do valor do financiamento rural e agroindustrial, ou, ainda, 69% do financiamento total, excluído o financiamento imobiliário”, informou.

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