24/07/2012 11h29

Dona de mercadinho revela bons negócios para o comércio e serviços no Estado

Alagoas registra mais de 37,6 mil micro e pequenas empresas no setor de serviços

Empresária Marta Rejane diz que a boa gestão do negócio tem proporcionado em mais venda e renda maior

Myrna Vanderley/Assessoria

Alagoas registra mais de 37,6 mil micro e pequenas empresas nas áreas de comércio e serviços. Isso seria apenas uma estatística, não fosse, hoje, 16 de julho, o Dia do Comerciante. Uma atividade que ultrapassa a definição dos dicionários, que faz referência “àquela pessoa que exerce o comércio, isto é, permutação de produtos, troca de valores, relação de sociedade ou negócio”.

Um bom exemplo disso é Marta Rejane, que acredita no potencial de ser comerciante através de uma boa gestão dos negócios. Ela se casou com um dono de loja e há 10 anos, é proprietária do Mercadinho São Pedro. Apesar da vida corrida e dedicada às atividades do comércio, tem orgulho da sua atividade. “Já fui funcionária do setor privado, mas hoje, prefiro ter o meu próprio negócio”, revela.

O mercadinho de bairro cresceu junto com os sonhos da Marta. Ela foi indicada por uma amiga a participar do projeto Varejo Competitivo, do Sebrae Alagoas. O interesse foi tanto que continuou com suas capacitações no Empretec e em Estratégias Empresariais, fazendo parte, no momento, do projeto Central de Negócios, desenvolvido pela Unidade de Acesso a Mercados.

“Minha vida não é fácil, é uma luta grande. Trabalho das 7h às 21h, só fecho aos domingos, a partir das 13h. Não tenho muita disponibilidade para outras coisas, porque mesmo fora desse horário, minha cabeça é voltada para o trabalho, busca de fornecedores e aprimoramento da empresa”, confessa Marta.

Em compensação, seu esforço vem aos poucos dando bons frutos. Ampliou seu negócio de 50 para 288 metros quadrados; expandiu seus produtos, oferecendo seções de açougue, hortifruti, utilidades, brinquedos, papelaria e cesta básica; e atualmente, fatura mensalmente entre 120 a 150 mil reais.

“Graças a Deus, posso dizer que sobrevivo do meu mercadinho. Pago as contas, mantenho meu filho de seis anos em uma boa escola, honro as prestações do carro, tenho um padrão de vida confortável, com plano de saúde e boa alimentação, e ainda consigo viajar um pouco, quando o trabalho permite”, comemora a empresária.

O Dia do Comerciante é para muitos apenas mais uma data no calendário, mas para Marta Rejane é um momento para olhar para trás e agradecer. “Ser comerciante é uma superação e aprendizado, afinal lidamos com inconstâncias. Mas dentro dos limites, procuro fazer o melhor. Como trabalho com as classes C e D, os incentivos do Bolsa Família, por exemplo, tem feito a gente progredir. E com a ajuda do Sebrae, aprendi a olhar para os lados e praticar uma gestão eficiente”, afirma.

Para a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Alagoas, Sandra Torres, esse registro é importante para reforçar o potencial do setor. “São muitas empresas se desenvolvendo nessa área. Para sobreviver no mercado, sem dúvida, é preciso buscar o diferencial e a qualidade. Espaço existe, é necessária a qualificação”, registra Sandra.

Atualmente, o Sebrae oferece cursos, consultorias, informações, acesso a missões empresariais e a feiras de negócios para quem tem interesse em se tornar um “comerciante”. São oito projetos desenvolvidos apenas no setor do comércio, que envolve, por exemplo, empresários de mercadinho e material de construção.

Para conhecer as soluções que o Sebrae oferece ou participar dos cursos e capacitações, basta acessar www.al.sebrae.com.br ou ligar para 0800 570 0800.

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