Valdi Junior/VALOR MERCADO
O preço do feijão carioca na feira livre em muitas cidades nordestinas já custa R$ 10/kg. O motivo principal e único do valor do quilo do grão está na estratosfera é a seca que já começa a castigar as regiões do sertão e do agreste.
A falta de chuvas tem impedido de os agricultores plantar lavouras das culturas do feijão e do milho, o que acaba resultando na baixa oferta do produto no mercado.
Grandes centros produtores na Região Nordeste, a exemplo de Feira Grande, na Bahia, também sente os efeitos da estiagem. Resultado: não há como os produtores plantarem o grão.
Como as previsões de safra de grãos no Nordeste são desanimadoras, resta apenas o Sul para abastecer o mercado brasileiro. Aí começa a prevalecer a lei da oferta e da procura. E neste momento, está prevalecendo a lei da procura, o que impacta diretamente na alta dos preços.
E as notícias não são nada animadoras em relação ao clima para a Região Nordeste. Meteorologistas e cientistas têm informados que os dados dos satélites indicam inverno de chuvas escassas.
Vamos torcer para que os ventos frios cheguem ao litoral nordestino e tragam chuvas.