Ainda bem! A greve da Polícia Militar (PM) na Bahia encerrou-se nesta quinta-feira depois de 10 dias de paralisação. Resultado: Do ponto de vista social não iremos nem comentar, porque centenas de pessoas tombaram vítimas da violência desenfreada, além do abalo na autoestima dos baianos [principalmente neste período do Carnaval - a maior festa popular]; Do lado econômico, um prejuízo que chegou a perda direta de R$ 500 milhões, fazendo uma análise bastante conservadora.
Esse volume de perdas envolve o prejuízo do comércio e o cancelamento de cerca de 10% das reservas de hotéis por turistas e de vários shows pré-carnavalescos que marcam a abertura da folia.
Diante desse quadro, mesmo sendo uma economia menor, percebe- se o que o Estado de Alagoas pode perder se a Polícia Militar tomar decisão semelhante ao que os colegas baianos tomaram. Os prejuízos virão. Além da vulnerabilidade dos alagoanos e dos turistas, será um impacto bastante negativo na incipiente economia alagoana, com maior prejuízo para o setor de turismo. Por quê?
Porque essa tranquilidade de Alagoas atrai milhões de turistas em busca de refúgio para descansar. E há muito tempo o Estado tornou-se o roteiro de quem procura esse pacote. É tanto que os hotéis estão lotados.
Então, torcemos por um bom senso da Polícia Militar e do Governo do Estado para evitar “aquelas cenas que ocorreram em Salvador”. Uma “nódoa” que deixara manchas políticas, sociais e econômicas e que demorará a sair.
O alagoano não merece. E o Estado de Alagoas, a economia, não suporta tamanha perda de receita. Muito menos os empresários que são encurralados pela alta carga tributária.
No âmbito da Segurança, nem se fala. Alagoas já é campeão em violência. Imagine, sem a PM nas ruas! Sem comentários.
Só orar a Deus!