11/09/2015 6h57

Maceió vira capital brasileira do Teatro de Objetos

Patrocinado pelo SESI/AL, Fito traz espetáculos de companhias de sete países: Argentina, Alemanha, Espanha, Holanda, Itália, França e Brasil. E performances de Naná Vasconcelos e Tom Zé

FITO traz leveza, graciosidade e humanização da arte para os maceioenses

 

Há algo de novo na paisagem da capital alagoana. Saca-rolhas gigantes bailam pelas ruas enquanto bacias, serras elétricas e até penicos dão o tom diferenciado à percussão. Tudo se mistura numa coreografia cujo propósito maior é despertar a curiosidade do público para uma forma bastante particular de expressão artística que aterrissará no estacionamento de Jaraguá, de 25 a 27 de setembro. É o Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito), a ser realizado a partir das 16h, na sexta-feira, no sábado e no domingo. Todas as apresentações são de graça. O evento é patrocinado pelo Serviço Social da Indústria (SESI/AL).

Em cena, estarão companhias da Argentina, Alemanha, Espanha, Holanda, Itália, França e do Brasil (espetáculos de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, da Bahia e de Pernambuco). O Festival terá, ainda, apresentações do multiperformático Tom Zé e do percussionista Naná Vasconcelos.

Idealizado e com curadoria da diretora de criação Lina Rosa Vieira, o Fito teve a sua primeira edição em 2009, com a proposta de apresentar objetos, badulaques, bugigangas, quinquilharias como personagens de histórias inusitadas. De lá para cá, o Festival já foi visto por mais de 300 mil pessoas. Passou três vezes por Belo Horizonte, duas vezes por Campo Grande e pelo Recife, uma vez por Porto Alegre, Manaus, Santa Catarina, Brasília e Curitiba. No total, foram doze edições em oito capitais, todas elas gratuitas, com foco na democratização da cultura.

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