Segundo Gláucio Macário, um dos organizadores da Cavalhada, esse tipo de manifestação cultural está bastante presente no Litoral e na Zona da Mata. Em Alagoas, a atividade foi adotada como componente do folclore do Estado. “A corrida é composta por 12 cavaleiros, divididos em dois grupos de seis. Cada grupo é identificado pelas cores azuis e vermelhas. Onde os cavaleiros tentam conseguir argolas, argolas estas que representam seus inimigos”, explica ele.
Odilon Marques Luz, membro da organização e participante ativo das cavalhadas, destaca o simbolismo representado nessas corridas: “A disputa simboliza a vitória dos cristãos (azuis) sobre os mouros (encarnados) e ao final é realizada outra corrida numa sequência de três pares. O primeiro representa a guerra, nesse momento, os cavaleiros surgem com um punhal cruzado; O segundo significa a paz, e os participantes surgem com lenços brancos na boca. Por fim, simbolizando a amizade, os cavaleiros aparecem abraçados”, afirma.
Representada pelos cavaleiros, a atividade é originária da Europa e teria chegado ao Brasil no ano de 1756. Desde então, ganhou espaço em vários territórios nacionais. Em cada estado em que está presente, a Cavalhada recebe características próprias sem perder a tradição. Gláucio aproveita para convidar a população em geral – Tanto os que apreciam quanto os que ainda não conhecem a Cavalhada – para prestigiar o folguedo.
Serviço
O que: Cavalhada
Quando: 21 de outubro, às 19h
Onde: Parque José da Silva Nogueira (Pecuária), Maceió -AL