15/10/2023 14h45

Venda de imóveis residenciais sobe 14,4% no ano, aponta indicador ABRAINC-FIPE

Um dos principais impulsionadores do crescimento tem sido o programa Minha Casa, Minha Vida

Minha Casa, Minha Vida impulsiona mercado imobiliário

 

O número de novos imóveis comercializados no Brasil cresceu 14,4% nos sete primeiros meses de 2023, quando comparado ao mesmo período de 2022, de acordo com o indicador ABRAINC-FIPE. O levantamento foi realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

De janeiro a julho, pode-se apontar, como um dos principais impulsionadores desse crescimento, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O segmento popular, voltado para habitações acessíveis, registrou um aumento de 18,3% durante período avaliado, totalizando R$ 11,9 bilhões em vendas entre as 20 empresas pesquisadas.

Esse desempenho reflete as medidas de ajuste ao programa, que readequaram seus benefícios para atender à população de baixa renda e a importância contínua do MCMV na promoção da acessibilidade à habitação no Brasil. Também ressalta a necessidade de manutenção de regras estáveis para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que é a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário para famílias de baixa renda, como o MCMV, possibilitando taxas de juros mais baixas e, consequentemente, parcelas menores, tornando o programa disponível para famílias de menor poder aquisitivo.

O segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) também continua apresentando resultados positivos, com um crescimento de 15,1% nas vendas, atingindo um total de R$ 10,7 bilhões entre as incorporadoras pesquisadas. Esse resultado se deve ao interesse de muitos compradores em adquirir ativos imobiliários, com a expectativa de valorização futura dos imóveis em todo o Brasil.

O presidente da ABRAINC, Luiz França, avalia que o mercado imobiliário segue apresentando bons resultados e sendo um dos protagonistas da economia brasileira. “O setor segue consistente e os números comprovam isto. Temos solidez e o nosso horizonte é o de crescimento, geração e manutenção de empregos e investimentos”, finaliza o executivo.

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