20/09/2013 8h12

Inclusão digital e financeira no Bairro Vivo é apresentado na Semtabes

Proposta tem como base, o projeto Amigos do Planeta, da Casas Bahia, que visa a inclusão digital de populações carentes em todo o país

Técnicos destacam inclusão digital e financeiro no projeto Bairro Vivo

José Árabes/ Ascom Semtabes

Trabalhar com a inclusão digital e financeira dos integrantes dos empreendimentos de Economia Solidária e de trabalhadores informais no projeto Bairro Vivo, da Prefeitura de Maceió. Esse é o objetivo de proposta apresentada na manhã da quinta-feira à secretária municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária, Solange Jurema, e à sua equipe, na sede da Semtabes, pelo secretário-adjunto da Unidade Executora Municipal Fiscal (UEMF), o economista Alexandre Manoel, e por Márcio Alves – responsável por levantamentos do projeto após as ações. Integrantes da Secretaria Municipal de Finanças (SMF) também participaram da reunião.

Alexandre Manoel explicou que a proposta tem, como base, o projeto Amigos do Planeta, da Casas Bahia, que visa a inclusão digital de populações carentes em todo o país. Um caminhão equipado com computadores seria utilizado para o projeto. “O objetivo seria trabalhar a educação digital e financeira com os integrantes de empreendimentos de Economia Solidária e com 48,4% da população economicamente ativa de Maceió que, segundo dados do último Censo do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], vive na informalidade”, explicou o secretário-adjunto da UEMF.

Seriam oferecidos cursos não só de inclusão digital como, também, de educação financeira. Para executar as ações, o município buscará a parceria com as associações locais. “Com isso, fortaleceremos a política federal de Economia Solidária em Maceió. Através do Bairro Vivo, é possível aumentar o impacto dessa política pública”, justificou Alexandre Manoel.

A secretária Solange Jurema ressaltou a importância da proposta. Ela destacou que, no que se refere á Economia Solidária, uma das preocupações é agregar valor aos produtos que os empreendimentos comercializam. “O produto deles precisa ser aprimorado”, declarou a secretária. A importância desse processo de agregação de valor foi defendida por Márcio Alves. “Há formas de agregar valor a esse produto”, disse o responsável pelos levantamentos do Bairro Vivo após as ações do projeto.

 

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