Valdi Junior/VALOR MERCADO
A presidente Dilma Roussef ainda não está satisfeita com o desempenho da economia brasileira. Prova disso é o lançamento de mais um pacote arrojado de medidas – que incluem a redução da tarifa de energia e a desoneração fiscal – em agosto próximo, com o objetivo de estimular a retomada do mercado.
Nos corredores do Palácio do Planalto, fala-se até em abandono do superávit primário de 3,1% no ano de 2013. A ordem é reaquecer a economia há tempo de provocar efeitos positivos no mercado nacional com vistas à 2014.
O Palácio do Planalto já começa a delinear as coordenadas de impulso à economia com os olhos em 2014. Principalmente, com a posição da candidatura de Aécio Neve (PSDB) e a postulação do aliado Eduardo Campos (PSB) a um cargo maior nas eleições do mesmo ano.
Isso tem levado ao governo federal se mexer. E o governo já sabe desde a época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o bolso é a parte sensível do eleitorado.
Portanto, a palavra de ordem é expandir ainda mais o crédito e gerar emprego e renda.