05/07/2012 9h42

BNB, BID e Governos Estaduais avaliam encerramento do Prodetur/NE II

Segunda fase do Prodetur II destinou recursos para a execução de 136 projetos

 

Praia de Maragogi está situado na região dos Costa dos Corais

Assessoria/BNB

Representantes do Banco do Nordeste, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Ministério do Turismo (Mtur) e dos Governos Estaduais estarão reunidos nesta quinta-feira, 5 de julho, no Auditório do Gabinete da Presidência do BNB, a partir das 14h30, para avaliar o relatório final do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur/NE II).

Além dos secretários de Turismo dos Estados da Bahía, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco, o encontro contará com as presenças do gerente do BID para os Países do Cone Sul, José Luis Lupo Flores, e do representante do BID no Brasil, Juan Carlos de La Hoz, e do Ministério do Turismo, Carlos Sobral e Fábio Rios Mota.  Pelo Banco do Nordeste, estarão presentes Paulo Ferraro, presidente interino da Instituição, e Stélio Gama, diretor de Gestão do Desenvolvimento.

Encerrada em março de 2012, a segunda fase do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur/NE II) destinou recursos para a execução de 136 projetos nos diversos componentes de sua matriz de financiamento. Desse total, foram contemplados 52 projetos de fortalecimento da capacidade municipal, 81 projetos de planejamento estratégico, capacitação e infraestrutura e três projetos de promoção de investimento privado.

Os recursos envolvidos remontam US$ 400 milhões, sendo US$ 240 milhões oriundos do Contrato de Empréstimo 1392/OC-BR e um montante mínimo de US$ 160 milhões (40% do total) de contrapartida da União, dos Estados e dos Municípios. Além disso, os investimentos privados realizados com recursos do FNE-Proatur nos municípios ao redor dos Projetos apoiados pelo Prodetur atingiram R$ 1,4 bilhão nos últimos 10 anos.

O Prodetur beneficiou polos turísticos de cinco Estados Nordestinos – Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí, além do Pólo do Vale do Jequitinhonha no norte de Minas Gerais. Ele teve seu escopo de ações expandido em relação a sua primeira fase, contemplando, além de infraestrutura, ações voltadas para o fortalecimento da gestão do turismo e ações de capacitação profissional e empresarial do setor. Dos recursos colocados à disposição dos Estados, foram aplicados 99,7% em ações de projetos de fortalecimento da capacidade municipal da gestão do turismo, planejamento estratégico, capacitação e infraestrutura para o crescimento turístico.

Avaliação

Segundo o presidente interino do BNB, Paulo Ferraro, o Prodetur/NE II visou à melhoria da qualidade de vida da população residente nos polos, com foco nas respectivas municipalidades.

“Teve ainda o objetivo estratégico de consolidar, completar e complementar todas as ações necessárias para tornar o turismo sustentável nos municípios beneficiados. O surgimento de novos destinos turísticos, sobretudo no interior, e a inclusão do turismo na agenda governamental como importante atividade econômica indutora do desenvolvimento da região estão entre os principais destaques do Programa, e sendo complementares os financiamentos aos diversos setores, por meio do FNE /Proatur em empresas de pequeno e médio porte, gerando emprego e renda na região”, complementa Ferraro.

Para o diretor de Gestão do Desenvolvimento do BNB, Stélio Gama, a implantação e melhoramento de rodovias e aeroportos, o aumento do número de estabelecimentos turísticos, a melhoria da diversificação dos produtos turísticos da região, são outros importantes benefícios.

Histórico

Tomando como base os resultados do Prodetur/NE I, para assegurar que os futuros investimentos do setor promovessem o crescimento do turismo de forma sustentável e responsável, foi firmado entre o BNB e o BID, o segundo Contrato de Empréstimo nº 1392-OC/BR, com vistas à execução do Prodetur/NE II.

A segunda versão do Programa introduziu novos conceitos e mecanismos de planejamento, entre os quais destacamos a criação e implantação dos Polos de Desenvolvimento Integrado do Turismo, o processo de planejamento setorial integrado e participativo e a busca pelo fortalecimento da capacidade de planejamento e de gerenciamento ambiental, administrativo e fiscal de Estados e Municípios participantes do Programa.

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