Valdi Junior/VALOR MERCADO
O brasileiro, que acompanhou de perto a era do Plano Real, acostumando-se ver a renda fixa como a melhor alternativa de aplicação financeira. O CDI, por exemplo, rendeu nestes 18 anos de Plano Real 605%, um ganho bastante interessante considerando que a aplicação tem perfil conservador. Daqui para frente, contudo, terá que apostar em renda variável se quiser embolsar um pouco mais de lucro.
As constantes mudanças econômicas promovidas pelo Governo Federal de baixar a taxa de juros tiraram o brasileiro da zona de conforto, e o empurram para o risco. Com isso, dificilmente, quem aplica em renda fixa vai obter ganhos expressivos. Bolsa de Valores, Fundos Imobiliários e tantas outras aplicações vão ser a aposta.
Entretanto, o investidor pequeno principalmente, terá de ter parcimônia. Porque as aplicações de renda variável projetam lucros significativos, mas exigem cautela e prazo. Quem pensa em curto prazo e não aguenta o sobe-e-desce do mercado, a tradicional caderneta de poupança parece ainda ser o caminho viável. Outra opção nova são os títulos do Tesouro Nacional.
Veja os rendimentos da Era do Plano Real. CDI, 605%; Ibovespa, 261,09%; Ouro, 155,38%; Poupança, 102,94%; e dólar (-48,85%).
Daqui a 10 anos, qual será a ordem desses rendimentos? Manter-se-á ou não?
Com a palavra, os plantonistas do senhor mercado.