12/03/2012 15h00

Dólar supera R$ 1,80 com restrições impostas pelo governo

  Dólar sobe com medidas impostas pelo Governo Federal de restrição a entrada de novas divisas UOL As ordens de compras só aumentam e o dólar testa novas máximas na sessão desta segunda-feira, próximas de R$ 1,830. A moeda americana dispara de preço conforme o governo adota nova restrição ao capital externo. Para não pagar [...]

 

Dólar sobe com medidas impostas pelo Governo Federal de restrição a entrada de novas divisas

UOL

As ordens de compras só aumentam e o dólar testa novas máximas na sessão desta segunda-feira, próximas de R$ 1,830. A moeda americana dispara de preço conforme o governo adota nova restrição ao capital externo.

Para não pagar 6% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), os empréstimos externos têm de ter prazo superior a cinco anos. Até então, o prazo era de três anos. Mas o que mais assusta é a possibilidade de novas medidas.

Por volta das 13h50, o dólar comercial mostrava valorização de 2,40%, a R$ 1,828 a na venda, nova máxima para o dia.

Compras firmes, também, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), onde o dólar para abril se valorizava 1,97%, a R$ 1,837 na venda.

Da mínima do ano, registrada em 28 de fevereiro, a R$ 1,699, o dólar comercial sobe 7,60%. No ano, a moeda ainda perde 2,2%. Essa queda anual já chegou a 9,10%.

Na relação inversa, o real é a moeda que mais perde para o dólar no mundo nesta segunda-feira. A divisa brasileira, que já foi destaque de alta ante o dólar no acumulado do ano, caiu para décima posição desse ranking de divisas emergentes e desenvolvidas.

As atuações do governo do câmbio se intensificaram depois que a linha de R$ 1,70 foi perdida no mercado à vista e futuro. Depois disso, as compras do Banco Central (BC) nos mercados à vista e futuro se intensificaram, bem como as ameaças da Fazenda.

De fato, no dia 1º de março, o prazo para captações externas subiu de dois para três anos (esse mesmo prazo foi revisto nesta segunda-feira) e o Banco Central limitou o pré-pagamento de exportações a 360 dias, antes não existia limite de prazo.

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