14/11/2020 10h51

Atividades de atacado, varejo e indústria tiveram crescimento nominal de 15% em outubro

Sozinho, segmento industrial teve crescimento de 22% e o do varejo, de 20%; dados são comparados com o mesmo período de 2019

Boletim Econômico de Alagoas

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) lançou na última sexta-feira, 13, o novo boletim do movimento econômico em Alagoas, constatando que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 15% no mês de outubro de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior.

O órgão analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas no período da pandemia na economia do Estado e como esta vem se comportando diante deste cenário.

O varejo apresentou crescimento de 20% no seu total. Os números mais significativos de emissões de documentos fiscais se referem às lojas de departamentos (47%), varejista de alimentos (40%), supermercados (37%), e hipermercados e material de construção, ambos com aumento de 36%. Neste segmento, apresentaram queda em relação a outubro de 2019 as atividades de varejista de tecidos (-33%), varejista de calçados (-6%) e comércio de veículos (-6%), este último representando 11% do total de emissões de documentos em outubro de 2020.

O setor atacadista teve aumento de 5% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos de comércio atacadista de alimentos (16%) e atacadista de combustíveis de (12%). As atividades que apresentaram variações negativas foram as de atacadista de açúcar (-60%), atacadista de fumo (-26%) e atacadista de mercadorias (-12%).

O segmento industrial teve crescimento de 22% no total, tendo se destacado positivamente a fabricação de produtos químicos (57%), fabricação de bebidas (50%), fabricação de alimentos (19%) e fabricação de açúcar (10%). Entre as atividades que apresentaram índices negativos destacam-se petróleo e gás (-37%), frigorífico e peixarias (-74%) e fabricação de fumo (-25%), sendo que estas duas últimas possuem baixa representatividade em valores em relação ao total de emissões no período.

De acordo com o secretário especial da Receita Estadual, Luiz Dias, a elaboração do boletim é necessária para que o Governo do Estado tenha ferramentas estatísticas que ajudem na definição de novas estratégias de combate à pandemia e na tomada de decisão quanto à aplicação de novas medidas para a recuperação da economia alagoana.

“É fundamental que a população acompanhe as variações que estão ocorrendo na economia do estado e as medidas que a gestão pública está adotando em busca da saúde econômica e financeira de Alagoas”, finalizou.

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