15/10/2019 13h45

Relatório do IMA conclui que praias turísticas de Alagoas estão próprias para banho

Relatório de Balneabilidade apresenta condições normais em 63 pontos de praia onde são coletadas amostras para análise

Praias alagoanas não causam risco aos banhistas

As belas praias turísticas alagoanas, parada obrigatória das férias de milhares de brasileiros e estrangeiros, estão próprias para banho. O diagnóstico é do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), que divulgou o relatório de balneabilidade de todo o litoral alagoano.

Praias como Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, principais da orla urbana de Maceió, permanecem em condições normais. O mesmo acontece com as praias do Gunga, Francês e Barra de São Miguel, no litoral Sul da região metropolitana de Maceió. Já na região Norte, as mais visitadas, como Antunes, Burgalhau e São Bento, em Maragogi, também estão aptas. Destinos como Japaratinga, São Miguel dos Milagres, Barra de Santo Antônio e Paripueira, também estão prontas para receber os turistas.

Do total de pontos analisados pelo IMA, apenas três foram considerados impróprios, mesmo com o registro das manchas de óleo em 15 pontos de 12 municípios. Segundo a equipe de Gerenciamento Costeiro do Instituto, isso se deve, principalmente, a dois motivos: a resposta imediata de limpeza das praias e, por se tratar de petróleo temperizado, condensado em fragmentos, o material não alterou a balneabilidade das praias.

A situação é diferente de casos como os dos Estados da Bahia e Sergipe, onde o óleo ainda apresenta características específicas e pode se dispersar na água e alterar as condições de balneabilidade.

“Estamos acompanhando de perto esta situação. Dialogando junto às prefeituras municipais e representantes do trade turístico, identificamos que o impacto na atividade turística ocorre, até o presente momento, de maneira mínima. É uma fatalidade que, infelizmente, tem um impacto maior ao meio ambiente. O setor do turismo em Alagoas vem trabalhando com proximidade, monitorando a situação e colaborando com os órgãos ambientais para resolução mais viável, com foco na redução de danos da forma mais célere possível”, pontou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas, Rafael Brito.

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