24/07/2017 9h30

Serviço de Hemodiálise do HGE ganha reforço com novas máquinas

Novas máquinas ampliam atendimento de três para 12 pacientes

Oito novas máquinas de serviço de hemodiálise são instaladas no HGE

O Serviço de Hemodiálise no Hospital Geral do Estado (HGE) ganhou reforço com a aquisição de oito novas máquinas, sendo quatro de diálise e quatro de osmose. Com isso, o que antes era oferecido por um único par de aparelhos, que só funcionam juntos, a no máximo três doentes renais por dia, agora passa a ser oferecido a até 12, sem a necessidade de deslocamento para hospitais contratualizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quatro técnicos e uma enfermeira já estão sendo treinados para o manuseio dos novos equipamentos, que segundo a enfermeira Andrea Loureiro, enviada pelo fabricante para realizar o treinamento no HGE, os equipamentos são os mais modernos disponíveis atualmente no mercado para realizar a diálise. Este procedimento, segundo explicou a técnica, visa suplementar as falhas da função renal, que não conseguem eliminar água e produtos de excreção do sangue, enquanto a osmose, faz o tratamento da água que servirá na hemodiálise.

“Eles são automatizados, podem informar o K/TV on line, realizar diálise sequencial, punção única, apresentar os perfis de sódio, ultrafiltração, carbonato, entre outras funções. O investimento realizado no HGE é relevante, porque salva vidas, uma vez que, se a diálise acontecer em doses inadequadas, as consequências são vistas a médio e longo prazo, trazendo de volta os doentes em situação até mais grave”, argumentou a especialista.

A supervisora médica do HGE, Janaína Gouveia, salientou anteriormente um único aparelho percorria todos os setores do maior hospital público de Alagoas. “Agora temos dois de uso exclusivo da UTI [Unidade de Terapia Intensiva], um somente para doentes do coração internos na UDT [Unidade de Dor Torácica] e outro para atender, conforme a necessidade, a Pediatria e a Unidade de AVC [Acidente Vascular Cerebral]”, informou.

A hemodiálise, segundo a médica, é o método de filtração de sangue realizado por uma máquina, que limpa e filtra o sangue, ou seja, faz o trabalho que o rim doente não consegue fazer, retirando as impurezas.

“Este procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina. É indicado aos pacientes com insuficiência renal aguda e crônica”, informou a supervisora.

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