01/04/2017 11h29

Fábrica da Esperança ajuda a produzir alimentos e devolve cidadania aos reeducandos

Reeducandos aprendem a produzir na hora do Sistema Prisional

Cultivo de couve no sistema prisional

Agência Alagoas

Investimentos em educação e profissionalização são fundamentais para evitar a reincidência criminal e promover a ressocialização. Pensando nisso, a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) encerrou nesta semana o curso de Piscicultura Básica com os custodiados que trabalham na horta do sistema prisional.

A iniciativa, que está sendo desenvolvida pela Gerência de Educação, Produção e Laborterapia, foi dividida em etapas. No primeiro momento, os reeducandos foram capacitados com o curso de olericultura básica. Na segunda etapa, os apenados foram instruídos sobre o cultivo de peixes.

Para a gerente de Educação, Produção e Laborterapia, Andréa Rodrigues, a capacitação desenvolve as habilidades técnicas dos custodiados, estimulando as potencialidades dos alunos. “As capacitações direcionam o pensamento do reeducando para as infinitas possibilidades através do conhecimento adquirido”, explicou a gestora.

Fábrica de Esperança

A Fábrica de Esperança é um programa idealizado com o intuito de criar oportunidades para os reeducandos que buscam uma mudança de vida. A horta do Sistema Prisional é uma das alternativas encontradas para auxiliar esses indivíduos nesse processo de transformação.

Atualmente, 27 reeducandos trabalham na horta. Pelo trabalho, os custodiados recebem um salário mínimo vigente, além da remição de pena, onde a cada três dias trabalhados, um dia de pena é remido. Até o dia 17 de março, mais de três toneladas de alimentos já haviam sido colhidos. Batata, macaxeira, pepino, pimentão, berinjela, couve, coentro e melão foram alguns dos alimentos cultivados.

 

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