19/03/2017 14h00

Estudantes alagoanos apresentam projetos na maior feira ​c​ientífica do Brasil

A delegação alagoana é composta tanto por veteranos como a professora Nadja Souza, que vai para a sua sétima Febrace, como por estreantes como a professora Tatiane Omena

Estímulo à iniciação científica nas escolas da rede de ensino estadual

Agência Alagoas

Seis instituições de ensino – das quais cinco da rede estadual – representarão Alagoas na maior feira científica do país, a Feira de Ciências e Engenharia da Universidade de São Paulo (Febrace/USP), que acontece de 21 a 23 de março na Escola Politécnica da USP, em São Paulo. Compõem a comitiva alagoana as escolas estaduais Marcos Antônio Cavalcanti (Maceió), Izaura Antônia de Lisboa (Arapiraca), Nossa Senhora da Conceição (Lagoa da Canoa), Muniz Falcão (Cacimbinhas) e Cônego José Bulhões (Dois Riachos) e Escola Sesi de Educação Básica Industrial Abelardo Lopes (Maceió).

Os projetos chamam atenção pela sua preocupação com a sustentabilidade e saúde e refletem a realidade de suas regiões. As escolas Izaura Antônia de Lisboa, de Arapiraca, e Nossa Senhora da Conceição, de Lagoa da Canoa apresentam, respectivamente, produtos para facilitar a cicatrização de diabéticos e combater a anemia, enquanto o Sesi leva aplicativo com receitas naturais para tratar problemas de saúde. As escolas Muniz Falcão e Cônego José Bulhões expõem soluções para otimizar a produção agrícola sertaneja e remover óleo de cozinha e combustível do meio ambiente por meio do xique-xique. Já a Escola Marcos Antônio expõe destilador que produz etanol a partir do mel de abelhas.

“A participação na Febrace é o reconhecimento da produção científica das escolas e serve de estímulo para outras unidades de ensino desenvolverem práticas semelhantes. Para nós da Seduc, é duplamente gratificante, pois temos intensificado atividades junto aos professores destas áreas e incentivado a iniciação científica”, ressalta o superintendente de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação, Ricardo Lisboa.

Expectativa

A delegação alagoana é composta tanto por veteranos como a professora Nadja Souza, que vai para a sua sétima Febrace, como por estreantes como a professora Tatiane Omena. Ambas estão ansiosas pelo início da feira e falam da importância de participar de um evento deste porte.

“Estamos nos preparando há meses e contamos também com o apoio do Departamento de Química da Ufal para testes de laboratório. Fico feliz pelo reconhecimento destes projetos, pois nossos alunos buscam soluções para melhorar a qualidade de vida de suas comunidades”, relata Nadja, que orienta as pesquisas das escolas Izaura Antônia de Lisboa e Nossa Senhora da Conceição.
Já para Tatiane, que coordena trabalho da Escola Marcos Antônio, estar na Febrace é a realização de um sonho. “Nossos alunos são jovens talentosos e mereciam essa oportunidade. Queremos também despertar nos demais estudantes a paixão pela ciência, mostrar que a química não é apenas teoria, mas um mundo maravilhoso, onde os conhecimentos podem ser aprimorados”,

Evento é grande oportunidade para estudantes alagoanos apresentarem projetos na maior feira ​c​ientífica do Brasil

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