16/06/2015 11h29

Estado distribui sementes de feijão, sorgo e milho para agricultores familiares

Finalidade do Programa de Distribuição de Sementes é possibilitar que o agricultor familiar possa vendê-las para aumentar a renda.

Distribuição de sementes fora feita com recursos do Fecoep

Maria Barreiros/Agência Alagoas
A finalidade do Programa de Distribuição de Sementes é possibilitar que o agricultor familiar possa vendê-las para aumentar a renda. Além da economia de subsistência para ele e a família, a segurança alimentar e diminuição de doenças também são destaques para o homem do campo, que é beneficiado com a ação.

As regiões Agreste, Sertão, Zona da Mata e Litoral receberam entre maio e início de junho, 965 toneladas de sementes de feijão, milho e sorgo, divididas em sete lotes. A aquisição dos grãos foi realizada por meio de recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). O montante liberado para a efetivação da entrega é de R$ 11,6 milhões.

A maior parte das sementes vai para as regiões sertaneja e Agreste. Os números são 40% para o Sertão; 40% para o Agreste; e 20% para a Zona da Mata e Litoral. A prioridade, a pedido do secretário Álvaro Vasconcelos, é uma atenção especial aos movimentos sociais. A partir da abertura do processo, que foi em fevereiro, até a colheita, a previsão é de 12 meses de trabalho.

De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seapa, Hibernon Cavalcante, a procura por sementes vem aumentando. E por meio de um aditivo, aproximadamente 38 toneladas devem ser adquiridas nos próximos dias. “Assim passaremos de uma mil toneladas de sementes. Um recorde, comparado aos últimos anos,” completa o superintendente.

Outro dado relevante que vem atendendo a premissa do governador Renan Filho, é fazer mais, gastando menos. O fato explica a aquisição de 129 toneladas a mais do que em 2014, com o mesmo valor investido à época.

“A maior diferença em relação ao ano passado é que o produtor vai receber mais sementes e poderá plantar numa área um pouco maior do que no passado. A melhoria para o agricultor familiar começou através da escolha da licitação, que foi o pregão eletrônico. O que resultou em economia para o estado, em relação a certames anteriores. A licitação de antes era presencial,” explicou o superintendente.

Outra novidade é o processo licitatório para 200 toneladas de arroz (a previsão é licitar no final de junho e entregar no início de agosto). “Todo esse recurso vem do Fecoep e vai beneficiar mais de 100 mil agricultores familiares. A quantidade de 2014, não chegou a 100 mil,” destacou Hibernon Cavalcante.

Como solicitar

As solicitações são as mais distintas. Vêm dos municípios, cooperativas, sindicatos, associações, indígenas, quilombolas. Cada beneficiário recebe um termo de entrega de sementes. “Nesse termo constam dados como nome, CPF, endereço. Através da Emater fazemos a fiscalização e assistência técnica. Além das prefeituras municipais e as empresas de assistência técnica que os assentados contratam. É um trabalho de mutirão que envolve muita gente”, disse ele.

Existe uma preocupação para que posteriormente o alimento sirva para um banco de sementes. Segundo o superintendente, a ação só é possível com um trabalho forte de assistência técnica. Diversos atores são parceiros e auxiliam na atividade. O maior responsável é o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater), em seguida vem às prefeituras.

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