13/04/2015 12h35

IPC registra aumento da inflação da cesta básica

Alta pode ser atribuída ao encarecimento das despesas com lazer (9,52%) e com a energia elétrica residencial, que teve um aumento de 10,01%.

Consumidor alagoano está desembolsando mais dinheiro para fechar o orçamento familiar


A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento, órgão da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag), divulgou nesta segunda-feira (13) a variação do Índice de Preço ao Consumidor (IPC).

No mês de março, o índice continuou registrando aumentos, uma constante desde o mês de janeiro. O resultado mensal é de 1,27 e o acumulado em 2015 é de 3,36%. Em comparação com o mês de fevereiro, o crescimento foi baixo, já que o índice registrado foi de 1,23%.

Neste mês, a alta pode ser atribuída ao encarecimento das despesas com lazer (9,52%) e com a energia elétrica residencial, que teve um aumento de 10,01%.

No quesito alimentação, os valores auditados indicam uma continuação do encarecimento da cesta básica. Em março o trabalhador maceioense teve que gastar R$ 6,62 reais a mais do que em fevereiro para se alimentar e de R$ 8,21 a mais, se comparado a janeiro.

Deste modo, em março, os custos com alimentação comprometeram R$ 262,55 do salário mínimo atual, que é de R$ 788. Ou seja, 33,32% do orçamento.

Essa alta foi impulsionada pelo aumento dos preços do feijão (1,80%), tomate (1,67%) e pão (1,15%), produtos que já haviam subido no mês de fevereiro. A boa notícia é que o valor médio da carne caiu para R$16,89 por quilo. Uma redução de R$1,41 neste item que termina abocanhando boa parte do salário mensal.

Segundo a pesquisa, os custos deste item no mês de março impactaram em R$ 76 da despesa de alimentação e equivalem a 21,22 horas de trabalho.

Todos os meses a Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag) publica os resultados que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de vigência mensal.

A pesquisa tem o objetivo de acompanhar a variação de preços, de uma cesta de bens e serviços consumidos pela população, na área urbana de Maceió, com renda entre um e oito salários mínimos, com o período de coleta nas quatro semanas de cada mês.

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