29/04/2014 13h19

Alagoas discute propostas de convivência e preparação para a seca

Seminário Convivência com o Semiárido e de Preparação para a Seca aconteceu na última segunda-feira, na cidade de Fortaleza (CE)

Seminário de Convivência com o Semiárido em Fortaleza

A diretoria presidente do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (EMATER/AL), Inês Pacheco, acompanhada da técnica de pesquisa agropecuária, Alzira Mércia Braga, participou do Seminário Convivência com o Semiárido e de Preparação para a Seca, que aconteceu nesta segunda (28), na cidade de Fortaleza (CE). O encontro, que foi aberto pelo ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, é a última etapa do planejamento que busca sintetizar as propostas dos estados para construção de uma política nacional de convivência com o semiárido.

Em Alagoas, um grupo de trabalho coordenador pela EMATER/AL, designado pelo Comitê Integrado de Combate a Seca, realizou um estudo visando ações de reestruturação econômica do semiárido alagoano. O objetivo, segundo Inês Pacheco, foi articular agentes públicos e privados e definir ações de interesse em comum, de forma que as demandas de Alagoas pudessem compor o relatório sobre a política nacional do Semiárido.

“Conseguimos identificar as principais demandas do estado e pontuar, a partir dos eixos estratégicos, como cada instituição pode contribuir com essa reestruturação. Vimos que a maior demanda é o uso e armazenamento de água e relacionamos as possibilidades de diminuir o impacto dessa escassez de água no campo. Um exemplo de política pública que já está em execução foi a aquisição e instalação de 750 Kits de irrigação por gotejamento em áreas de até um hectare, através de um convênio da Secretaria de Estado da Agricultura”, avaliou a presidente da EMATER/AL.

No documento elaborado pelo grupo de trabalho do estado ficou pontoado como atividades básicas para reestruturação produtiva a implantação de sistemas produtivos integrados as cisternas calçadões e barragens subterrâneas, a criação do programa estadual para o cultivo de forragens (palma forrageira e sorgo forrageiro) de forma estratégica para servir como reserva alimentar, a organização e estruturação de pequenas unidades produtivas com atividades permanentes e sustentáveis, entre outras.

Durante o encontro, que reuniu representantes de diversas instituições de todo Nordeste, foram debatidos os temas Contextualização do debate: as oportunidades para avançar; Conclusões dos seminários sub-regionais (Relatório – Síntese); e Política para o Semiárido: Desafios da Institucionalidade e do Sistema de Governança.   O Seminário foi coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, a Agência Nacional de Águas (ANA) e Banco Mundial.

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