24/02/2014 18h15

Bolsa Família é prioridade de Governo. Saúde e educação, em segundo plano

Programas sociais receberam R$ 164,7 bilhões no Governo de Lula. Saúde e educação, apenas, R$ 66,7 bilhões no período de 2001 a 2012

Bolsa Família

Valdi Junior/VALOR MERCADO

O Brasil tem priorizado investimentos na área social nos últimos anos. É salutar. O maior volume de recursos destinados às famílias humildes reduziram significativamente a pobreza no País. É fato. Mais pessoas passaram a alimentar melhor com o parco dinheiro oriundo dos programas sociais, a exemplo do Bolsa Família. Só ano de 2013, R$ 24,5 bilhões foram utilizados no Programa Bolsa Família. E durante todo o ano do Governo Lula, a cifra atingiu R$ 164,7 bilhões. Uma cifra bem superior ao empregado na saúde e na educação. Saúde e educação recebem cada R$ 66,7 bilhões no período de 2001 a 2012.

Uma clara demonstração de que saúde e educação – serviços básicos e essenciais à população – que impactam no conceito de bem-estar e transformação social, ainda não são tidos como políticas públicas prioritárias no País.

O Bolsa Família é inerente ao País como ferramenta para acabar a miséria e abrir horizontes para milhares de famílias que vivem [viviam] sem nenhuma esperança. Não há nada mais digno do que dá a possibilidade do ser humano alimentar-se durantes três vezes ao dia. O que Bolsa Família permitiu [embora muitos desvirtuaram ou desvirtuam tal finalidade].

Porém, esses valores mencionados revelam fato curioso [que, aliás, não é novidade], vem apenas reforçar o que muitos sabem. Saúde e educação que, respectivamente, salvam vida e preparam o ser humano para os desafios do mundo, recebem volume de recursos insuficientes para atender a demanda do povo brasileiro. O que é uma pena.

Enquanto as prioridades continuarem invertidas e o brasileiro indiferente, mais tarde o Brasil perseguirá o status de nação próspera, onde todos possam viver dignamente com a força de seu trabalho.

 

 

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