Estiagem afeta a produção dos animais

Alba Ribeiro/Banco do Nordeste

Banco do Nordeste aplicou cerca de R$ 128 milhões do Programa Emergencial para a Seca, em Alagoas, contemplando 18.255 operações de crédito de 59 municípios alagoanos que decretaram Estado de Emergência por conta da estiagem, no período de 2012 e 2013. Do montante aplicado, cerca de 82% foi destinado à operações com agricultores familiares.

O Programa, lançado pelo Governo Federal, objetivou promover a recuperação ou preservação das atividades de produtores rurais e das atividades de empreendedores afetados pela seca ou estiagem na área de atuação da SUDENE, em municípios com decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional.

Para o Superintendente Estadual do BNB em Alagoas, Antônio César de Santana, foi um Programa essencial para reconstrução de empreendimentos e retomada de atividades produtivas afetadas por esse evento climático, em especial para a agricultura familiar. “O crédito do Programa, amparado no FNE, operacionalizou com juros de 1% ao ano, no caso dos agricultores familiares, com prazo de pagamento de até 10 anos e bônus de adimplência de 40 % incidindo sobre juros e principal”, ressaltou.

O Programa financiou investimentos, com destaque para aqueles que puderam contribuir para convivência sustentável do produtor rural ou do empreendedor com os períodos de seca ou estiagem, além de custeio ou capital de giro, isolado ou associado ao investimento. Em Alagoas, a maior parte da destinação dos recursos envolveu a aquisição de ração, palma forrageira e demais itens de alimentação para os animais, bem como construção de barragens, cisternas e plantio de forragem.