12/11/2013 8h08

Valor da cesta básica cai, mas custo de vida do maceioense aumenta

Diferente do IPC, a Cesta Básica Alimentar do maceioense no mês de outubro teve seu valor reduzido 0,43% em relação a setembro

 
Custo da cesta básica sobe

Foi divulgada na última segunda-feira mais uma pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Maceió e o valor da Cesta Básica Alimentar na capital alagoana do mês de outubro. Realizados pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), os estudos apontaram, em relação a setembro, um aumento no custo de vida do maceioense, mas registraram também uma queda no preço da cesta básica.

Os principais fatores que causaram a variação positiva no IPC de outubro foram os aumentos nos preços de alguns produtos presentes nos grupos Habitação (0,85), Artigos de Residência (0,99) e Comunicação (0,99).

“O aumento foi, na grande maioria, por conta do reajuste normal no preço de certos produtos. No grupo Habitação, por exemplo, o botijão de gás subiu 5,26%. Nos Artigos de Residência, os consertos e manutenções chegaram a 3,74%. E além destes, o aumento na tarifa telefônica fez subir os números no grupo Comunicação em 0,99%”, explicou o gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio.

Cesta Básica

Diferente do IPC, a Cesta Básica Alimentar do maceioense no mês de outubro teve seu valor reduzido 0,43% em relação a setembro. Foram comprometidos 33,18 pontos percentuais do salário mínimo, o equivalente a R$ 224,99.

Para Gilvan Sinésio, o principal responsável pela queda nos valores da ração alimentar, foi a variação negativa no preço do tomate (-0,89) que, por muitas vezes, foi apontado como o “vilão” da Cesta por conta dos altos custos.

“O tomate está em época de safra, assim como a soja, que também registrou variação negativa. Como ele representa uma grande fatia na formação da cesta, qualquer variação, pra cima ou pra baixo, faz alterar o preço”, concluiu o gerente de IPC da Seplande.

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