11/09/2013 8h09

Cesta Básica apresenta queda de 2,95% no mês de agosto em Maceió

Segundo pesquisa realizada pela Seplande, redução foi de R$20,00 em relação ao mês de julho

Preço da cesta básica sofre redução em agosto

A  pesquisa que revela o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) do cidadão maceioense. Segundo o estudo, o custo de vida na capital apresentou uma variação positiva de 0,19% no mês de agosto. A pesquisa realizada pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da pasta revelou também que a Cesta Básica Alimentar apresentou um decréscimo de 2,95% em relação ao mês anterior, levando o cidadão a desembolsar R$245,25 para sua alimentação pessoal.

Dentre os nove grupos que compõem o IPC, Vestuário (0,51), Saúde e Cuidados Pessoais (0,41) e Transportes (0,25) foram os que apresentaram variação positiva mais acentuada. Já os grupos Comunicação (0,00), Artigos de Residência (0,02) e Educação (0,03) apresentaram as variações menos relevantes.

De acordo com o gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio, a alta significativa do grupo Vestuário se deve à chegada da Coleção Primavera/Verão nas lojas e às novas tendências da moda não só no que diz respeito a roupas, mas também em calçados e acessórios.

Cesta Básica – A Cesta Básica, por sua vez, comprometeu um percentual de 36,17% do salário mínimo atual do cidadão de Maceió, apresentando uma queda de 2,95% em relação ao mês de julho. Para a aquisição da ração mínima alimentar do trabalhador maceioense foi necessária a quantia de R$245,25.

Os principais alimentos que contribuíram para essa queda no preço da Cesta Básica foram a Banana (-0,46), por estar em época de safra, onde a oferta aumenta e, consequentemente, o valor diminui; e a Carne (-0,24), resultado da concorrência e da necessidade de aumentar as vendas. “É uma queda discreta, mas o consumidor maceioense já conseguirá sentir a diferença no bolso”, alega Sinésio.

Entre os alimentos que apresentaram acréscimo, estão o açúcar (0,49) e o leite (0,19). “Nos dois casos, o aumento é decorrente da entressafra. Com relação ao leite, a expectativa era que os valores começassem a recuar no começo do mês de julho, no entanto, a demanda alta, a entressafra prolongada e a desaceleração na produção na região Sul por conta do frio vão contribuir para que o preço do leite se mantenha no atual patamar pelo menos até o início de outubro”, afirma o gerente do IPC.

Já o valor do tomate, conhecido como o “grande vilão” da Cesta Básica no ano de 2013, manteve-se estável, apresentando um acréscimo de apenas 0,12%.

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