28/01/2013 7h47

Indústria e construção civil não sustentam ritmo de emprego em Alagoas no ano de 2012

Estado de Alagoas fechou o ano passado com apenas 1.523 novas vagas de trabalho

Cai o ritmo de contratação na indústria da construção civil alagoana

Valdi Junior/VALOR MERCADO

Alagoas terminou o ano de 2012 com apenas 1.523 novos empregos gerados. Uma queda expressiva se comparado ao período de 2011, quando se encerrou com 20 mil novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

E os principais responsáveis pela redução no nível de emprego são a indústria de transformação [aí se inclui usinas sucroenergéticas] e a construção civil, que, respectivamente, perderam 4.321 e 2.198 vagas. Motivo: desaceleração econômica.

Esses dados mostram que, embora tenha tenham chegado novos empreendimentos graças ao esforço do Governo do Estado, ainda são insuficientes para atender a crescente massa de trabalhadores alagoanos. Também revelam que a longa estiagem atrapalhou a produção do setor canavieiro, consequentemente, menos pessoas contratadas.

No entanto, o que chamou mais atenção nos dados do Caged foi o arrefecimento da construção civil. O setor responsável pela expansão da pirâmide do emprego já não apresenta o mesmo fôlego de outrora e encerrou o ano negativo em termos de abertura de novos postos de trabalho.

O volume de contratação caiu em todo o País, e na Região Nordeste também. Porém, um detalhe: nenhum outro estado da região apresentou desempenho tão frustrante igual a Alagoas. Os vizinhos registram números abaixo do ano anterior, entretanto, não tão ruim quanto os de Alagoas. Sergipe, por exemplo, encerrou com 9.953 empregos. Piauí, com 10.289.

A situação em Alagoas não foi pior porque os setores de comércio e serviços salvaram 2012 com a abertura de 4.379 e 3.654 vagas, respectivamente.

Bem. Diante dos números do Caged é imperativo o governador Teotonio Vilela Filho e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico continuarem a incessante busca por novos empreendimentos industriais. Está mais do que comprovado que Alagoas precisa de mais empresas para oferecer renda e trabalho para os alagoanos.

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