Valdi Junior/VALOR MERCADO
O Estado de Alagoas continua dando sua parcela de contribuição para a balança de pagamentos do País. Mesmo diante do cenário recessivo na zona do euro, o saldo das exportações menos importações fechou positivo com um volume de US$ 475,170 milhões no acumulado do primeiro semestre – janeiro a junho de 2012. E mais uma vez, o açúcar e derivados destacam-se na pauta das exportações alagoanas.
Açúcar e derivados representam quase totalidade das exportações alagoanas. De um volume total exportado de US$ 697,572 milhões, os produtos produzidos pelo setor sucroenergético superam a cifra de US$ 690 milhões. E os maiores consumidores do açúcar alagoano são a Rússia, Canadá, Egito, Portugal e Holanda.
Do lado das importações, a Braskem aparece disparada como a principal importadora no semestre. Sozinha, a indústria comprou US$ 54,488 milhões, o equivalente a quase 25% do volume de US$ 222,403 milhões de produtos importados que desembarcaram no Estado. Álcool etílico e hidróxido de sódio aparecem na ponta dos itens adquiridos.
Na relação dos países que mais exportaram para o Estado de Alagoas, aparece China, EUA, Argentina, Coréia do Sul e Alemanha.
O Governo do Estado e o setor empresarial esperam ampliar a pauta de exportações de Alagoas com a chegada de novas indústrias e o início de produção de vários itens – matéria-prima – que constituem a cadeia produtiva da química e do plástico.
A entrada em operação de novas indústrias, a exemplo da segunda unidade de PVC da Braskem, pode dar novo fôlego e diversificar as exportações alagoanas. Como também a chegada ao Estado do investimento da GraalBio, cuja planta industrial vai produzir o etanol celulósico de forte demanda no mercado internacional.
A ampliação das exportações alagoanas vai fortalecer a posição do Estado na Região Nordeste e contribuir para o saldo positivo da balança de pagamento do Brasil.