O sistema de biodigestão é uma das alternativas para quem busca uma produção sustentável. A técnica que propõe um aumento de renda aliada aos cuidados com o meio ambiente deve começar a ser utilizada, no próximo mês, pela Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro), no beneficiamento da fécula da mandioca.
A indústria localizada em Arapiraca, agreste alagoano, recebeu na última terça-feira, 26, a geomembrana, um tipo de geossíntético usado para o funcionamento do biodigestor, que passará a atender a produção com vistas à preservação ambiental, demanda energética e biofertilizante de alta qualidade.
O diretor-presidente da Cooperativa, Eloísio Lopes, afirma que expectativa é que biodigestor já esteja funcionando em fevereiro. “Queremos o quanto antes atender a necessidade de tratamento do afluente da fecularia, e também da geração de energia que teremos com o produto final a partir do aproveitamento dos resíduos”, revela Lopes.
O biodigestor estará atuando nas duas lagoas que pertencem a fecularia, que serão revestidas no solo com a geomembrana e estarão abertas para receber o raio ultra-violeta para o tratamento final dos afluentes, que poderão ser reincorporados ao lençol freático.
PARCERIA
A liberação de um recurso de R$ 850 mil pela Agência de Fomento de Alagoas para a Cooperativa foi o que tornou possível a obtenção do biodigestor, que garantirá que a fecularia da Coopeagro seja a primeira de Alagoas a se adequar a legislação ambiental.
BCCOM Comunicação