27/08/2013 8h51

Conab anuncia liberação de R$ 64 milhões da subvenção da cana e etanol durante reunião na Asplana

Cada produtor receberá R$ 12 para cada tonelada da cana-de-açúcar

Plantação de cana na zona da mata nordestina

O superintendente da Conab em Alagoas, Eliseu Rego, se reuniu na manhã da última segunda-feira com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, Lourenço Lopes, e fornecedores do Estado, para tratar da execução do Programa da Subvenção em Alagoas. O encontro aconteceu na sede da Asplana.

Na reunião, Eliseu Rego confirmou que já está reunindo, junto com a Asplana, a documentação necessária para repassar o desconto para o produtor, que é de R$ 12 por tonelada de cana cortada, referente à Safra 2011/2012. “Após a Asplana atestar o cadastro, vamos analisar a documentação e liberar o subsídio através do Banco do Brasil. Serão R$ 64 milhões que devem beneficiar os fornecedores do Estado”, explicou.

A Companhia Nacional de Abastecimento é o órgão responsável em liberar os recursos do programa da subvenção, e realiza esse repasse após receber da entidade que representa os fornecedores a documentação necessária que comprove o cadastro.

O superintendente da Conab ainda informou que irá liberar os recursos da subvenção para os produtores de etanol do Estado. “As entidades de classe da indústria e as usinas devem nos entregar a documentação necessária, para que possamos liberar os R$ 0,20 de Etanol produzido. Cerca de R$ 200 milhões, referentes ao programa de subvenção do Etanol, devem ser repassados para o setor”, explicou.

O presidente da Asplana, Lourenço Lopes, falou da importância do cadastro para a liberação dos recursos. “Estamos montando uma planilha com as informações do cadastro, para ser entregue à Conab, e neste mês de setembro já iremos realizar os primeiros pagamentos da subvenção. Por isso, quanto mais cedo o produtor realizar o cadastro, mais rápido ele receberá o valor do subsídio”, explicou.

Lourenço ainda comentou a ida dos representantes do setor a Brasília, na luta para a derrubada dos vetos da presidente Dilma. “Fomos mostrar a realidade do produtor, as dificuldades que o setor sofre. O programa da subvenção e políticas públicas para o fornecedor de cana movimentam o setor, e é disso que precisamos”, concluiu.

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