A leprose dos citros, doença transmitida pelo ácaro Brevipalpus Phoenicis, é considerada atualmente a principal doença causada por vírus da citricultura brasileira. Entre as consequências da manifestação do vírus, está o frequente prejuízo causado nos pomares, o que acaba elevando substancialmente os custos de produção de frutos cítricos.
Pensando em evitar esse contágio do vírus na região Norte do Estado de Alagoas, técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), que fazem parte do Arranjo Produtivo Local da Fruticultura no Vale do Mundaú, estiveram presentes nesta quarta-feira (31), no município de União dos Palmares.
O objetivo da visita, que também contou com a presença de representantes da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), da Emater e das secretarias de agricultura dos municípios da região, foi de realizar um diagnóstico para controlar o surto do vírus causador da leprose, nos pomares dos municípios com vasta plantação.
Segundo a gestora do APL Fruticultura no Vale do Mundaú, Valdelane Tenório, as estratégias pensadas para a ação consistem em informar aos produtores o que é a leprose, bem como mostrar formas de controlá-la, evitando sua incidência, fato que traria problemas na produção.
“É um trabalho de conscientização para os produtores. Vamos fazer panfletos e entregá-los em escolas, para evitar e controlar esses problemas relacionados ao vírus. Nós, enquanto Arranjo Produtivo Local, vamos procurar dar toda a celeridade possível as ações, que vão ser desenvolvidas em parceria com as secretarias de agricultura e a Emater”, explicou Valdelane
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