17/05/2013 13h42

Estado começa a realizar plantio experimental de eucalipto

Workshop realizado na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) debateu o cultivo de eucalipto em terras alagoanas

Presidente da Fiea, José Carlos Lyra, defende o cultivo de eucaliptos no Estado
A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), em parceria com o Governo de Alagoas – por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) –, produtores de eucalipto e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), promoveu, nessa quinta-feira, dia 16, o workshop Eucaliptocultura em Alagoas.
O evento teve o objetivo apresentar aos produtores rurais, empreendedores e todo o setor produtivo a real viabilidade técnica e econômica de madeira oriunda de florestas de eucalipto. A ideia, segundo o PhD, Acelino Couto Alfenas, partiu de um empresário de Minas Gerais que foi o pioneiro no cultivo do eucalipto na zona da mata mineira.
Diante da eficiência do empreendimento, o governo do Estado, em parceria com a Federação das Indústrias e a Universidade de Viçosa, desenvolveram, em outubro de 2009, o plantio clonal de forma experimental em regiões alagoanas – Batalha, Cimupa, Usina Seresta, Fazenda Justina e Fazenda Marituba.
Na ocasião, foram discutidos os mitos em torno do plantio do eucalipto como a viabilidade de comércio no Brasil, e se seu cultivo empobrece o solo.  Ainda de acordo com Alfenas, a eucaliptocultura não causa danos ao meio ambiente e constitui excelente oportunidade de investimento. “O uso de madeira oriunda de plantações florestais é essencial para a preservação dos fragmentos remanescentes da Mata Atlântica e conservação da biodiversidade”, concluiu.
Durante a solenidade de abertura do workshop, o presidente da Fiea, industrial José Carlos Lyra de Andrade, ressaltou a importância do estudo sobre eucaliptocultura. “Pretendemos, através deste estudo, não apenas criar alternativas rentáveis para substituir o plantio da cana nas áreas mais íngremes, mas, principalmente, conhecer clones mais apropriados para cada região, em termos de produtividade, resistência e adaptação, de modo a tornar a tecnologia clonal acessível aos pequenos e médios produtores, com uma relação custo-benefício que atenue os investimentos iniciais”.
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