Iogurte grego tem sabor

Sebrae/Alagoas

Alagoas passa a ser o estado pioneiro na Região Nordeste a produzir o Iogurte Grego, que atualmente é feito somente por empresas de grande porte, como a Vigor e a Nestlé. Recentemente, o laticínio Batalha, localizado no interior do estado, foi quem decidiu implantar essa ideia, que promete dar certo.

Previsto para ser lançado em maio, a iniciativa para produção do iogurte surgiu após uma missão técnica da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados de Alagoas para a Feira de Laticínios, na cidade de Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais. Lá, o proprietário da pequena empresa Batalha, Aldemar Monteiro, adquiriu a tecnologia de produção que foi apresentada ao grupo.

“Pretendemos alcançar um novo público e, assim, aumentarmos o valor da nossa marca com esta novidade”, registra o empresário que possui quase 30 anos de experiência com produtos derivados do leite, visando a um grande crescimento econômico, proporcionado pelo novo tipo de bebida.

Marcos Fontes, analista da Unidade de atendimento Coletivo Agronegócios, afirma que o Sebrae Alagoas vem contribuindo para o desenvolvimento do setor leiteiro, oferecendo novas oportunidades de desenvolvimento e produção.
“Levamos para os produtores de leite propostas e missões que podem gerar grandes empreendimentos futuramente. É uma grande satisfação vermos uma empresa de pequeno porte ganhar esse destaque”, confessa Marcos Fontes.

Benefícios

O iogurte grego é uma bebida tradicional da Grécia e possui textura e sabor diferenciados. No passado, era produzido a partir do leite de cabra ou de ovelha, mas, atualmente, devido a grande comercialização, o leite de vaca é o mais utilizado em sua composição.

Mais saboroso que os iogurtes comuns, ele tem duas vezes mais calorias e quase o triplo de gordura. Apesar disso, o iogurte grego possui teor de lactose baixo, e ainda apresenta outros benefícios, como a riqueza em bactérias atuantes no sistema digestivo – ideal para o controle de diarreias; o baixo nível de carboidrato e sódio; o elevado nível de proteína; e a eficácia no combate a infecções vaginais.