14/01/2013 11h17

BNB supera meta do FNE em 2012 e aplica R$ 22,3 bi. Em Alagoas, empréstimos superaram R$ 1 bi

Perspectiva para 2013 é aplicar recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão na economia alagoana

Banco do Nordeste aumentará o volume de aplicação de recursos

Assessoria/BNB

Em 2012, o Banco do Nordeste superou a meta do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal funding da Instituição, ao investir 8% mais recursos em comparação ao ano anterior. Isso representa a injeção de R$ 11,9 bilhões na economia da Região, distribuídos em mais de 510 mil operações de crédito.

Em Alagoas, o realizado pela Superintendência Estadual do Banco foi mais de R$ 1 bilhão em quase 180 mil operações de crédito, sendo cerca de R$ 537 milhões oriundos do FNE, superando as expectativas. Para este ano, a perspectiva é aplicar recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão na economia alagoana, sendo R$ 600 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.

Crescimento

Os créditos concedidos com recursos do FNE representaram mais da metade das contratações globais do Banco. Considerando todas as fontes, o BNB aplicou R$ 22,3 bilhões no ano passado, superando em R$ 600 milhões o montante concedido em 2011.

Para o presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, “o crescimento das contratações com recursos do Fundo Constitucional revela a melhoria na eficiência operacional do Banco Nordeste, representando um esforço de equipe que superou enormes desafios”. Lanzarin destaca, ainda, a importância do FNE para o desenvolvimento da região.

Segundo Lanzarin, a programação do FNE para este ano prevê a aplicação de mais R$ 11,5 bilhões na área de atuação do Banco – região Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

Mais empregos

O financiamento do Banco com recursos do FNE impacta diretamente na geração de emprego. De acordo com estudo realizado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), relativo ao período entre 2000 e 2009,  empresas financiadas com recursos do FNE geraram 37,5% mais empregos do que as não financiadas. Ainda segundo a pesquisa, o salário pago a empregados, no mesmo período, foi 45% superior nas empresas que obtiveram financiamento do Fundo Constitucional.

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