Fazenda Recanto produz o melhor da genética alagoana

Não é só no Nordeste que os criadores alagoanos da Agropecuária Barros Correia ganham destaque. Depois de levar vários animais ao topo do ranking de comercialização, a exemplo da Vala Barros Correia, e conseguir emplacar outros animais no mais conceituado banco de sêmem do Brasil, os eventos promovidos pelo grupo atraem criadores de todo país. No próximo dia 19 não será diferente. O grupo promove a 1ͣª edição do Leilão Genética Barros Correia, às 19h, no Parque da Pecuária, em Maceió.

O leilão, que será uma das atrações da III Expoalagoas Genética, terá 530 animais em comercialização, sendo 40 matrizes Puras de Origem (PO), 10 touros PO e 480 bezerras cara limpa, essas últimas serão comercializadas através de cotas e não estarão no Parque da Pecuária no dia do evento. O diferencial do evento é que o grupo estará ofertando pela primeira vez em leilão animais comerciais. O objetivo é democratizar o comércio, já que muitos clientes demonstram interesse pelo produto.

De acordo com Celso Barros Correia Filho, um dos pecuaristas a frente da Fazenda Recanto, para chegar aos resultados conquistados até hoje o grupo teve que fazer mudanças e imprimir características que tornassem a qualidade racial do Nelore Barros Correia mais harmônica possível. “O mercado atual é muito exigente com relação à aquisição de reprodutores e principalmente reprodutores para comercialização de sêmen. O que deve ser observado, além da idade e das avaliações genéticas, é a estrutura óssea e o dimorfismo sexual’, contou.

Nas mais de três décadas de trabalho o grupo procurou manter o melhoramento genético voltado para a funcionalidade, porém preservando a beleza racial, ou seja, produzindo animais modernos precoces e com muita harmonia. “Esse novo leilão é o reflexo de um trabalho democratizado. Precocidade no rebanho Barros Correia não é mais um objetivo e sim uma realidade alcançada, que tem viabilizado a nossa atividade e valorizado o nosso rebanho “PO” e comercial (cara limpa ), uma vez que a atividade pecuária atual exige ciclo curta e tem que concorrer com agricultura”, avaliou Celso Filho.