Valdi Junior/VALOR MERCADO
Os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego referente ao Estado de Alagoas no mês de fevereiro foram negativos. 3.162 postos de trabalho foram fechados. E os números não foram piores porque a construção civil, em especial, serviços, compensaram a demissão de 3.424 trabalhadores na indústria da transformação, com destaque para a agroindústria sucroenergética.
O quadro do desemprego em Alagoas e no Nordeste foi amenizado pela retomada do setor de serviços. Em Alagoas, foram abertos 415 postos de trabalho, o que se verificou com mais ênfase nos demais estados da região com economias mais dinâmicas. As exceções ficaram por conta do Piauí e Maranhão.
No Piauí e no Maranhão, respectivamente, construção civil e comércio lideraram as contratações.
Retornando ao panorama alagoano, o Caged revela que o setor de serviços desponta como sendo capaz de atender uma forte demanda restrita por oportunidades de trabalho. E, em Alagoas, o fortalecimento do turismo, de novas redes de ensino, de empresas ligadas a publicidade e marketing estão criando novos espaços para uma juventude ávida por mostrar seu aprendizado e profissionalismo no mercado.
Serviços se apresenta como potencialidade social e econômica não apenas de Alagoas, mas de todo o Nordeste.
É preciso estar atento à dinamicidade social, cultural e econômica da região.